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Top 5: onde tomar um drink bacanudo, em Paris

Os meus bares preferidos da capital francesa (and counting…)

Área de ferveção e abertura de novidades sempre, acabo sempre citando mais do Haut Marais e 11ème do que dos outros bairros. Além de tudo, sempre morei nesta área, o que torna mais fácil já sair de casa e topar com algum lugar legal.

Porém, alguns destes bares estão nas listinhas de pessoas mais confiáveis que eu 😛 fui lá, provei, gostei e compartilhei. \o

Mary Celeste

Virou meu queridinho, localizado a menos de 5 minutos a pé de casa. Tudo começou quando cheguei no Mary Celeste, numa segunda-feira fria e chuvosa. Eu, que não sou de sair (normalmente) em dias de semana – ainda mais numa segunda – me surpreendi: LO-TA-DO. Por sorte (muita, digamos) conseguimos uma mesa pra 4 pessoas na “cara do gol”, ou seja, do lado das portas de vidro com direito a visão da rua e do interior. A ocasião merecia a saída na segunda e um barzinho bem falado perto de casa.

Bom, mesmo lotado, o lugar ainda estava ali, “escondido”. Mesmo estando numa esquina hype do Haut Marais, a sensação era de exclusividade, já que a fachada não chama atenção.

Drinks, ostras, pratinhos pra compartilhar (tapas)… Mary Celeste é um exemplo do grande ecletismo que Paris vive. Ele é comandado pela mesma equipe do Glass e do Candelária (cito abaixo, claro), então daí já tiramos o nível dos drinks, do serviço, da modernice.

Experimentamos diversos tapas, todos impecáveis, saborosos. Os drinks são diferentes e, bom, cuidado pra sair experimentando tudo, já que é essa a vontade que dá. Se quiser mais diversão, aconselho sentar no bar, no centro. Se for em dia de verão, as portas de vidro estarão abertas e dá pra ouvir o som da rua nas mesas exteriores.

Foto: Gourmantic

1, rue Commines 75003

Candelaria

Dos mesmos donos do Mary Celeste e Glass(que falo mais abaixo, no SoPi), o Candelaria é um barzinho escondido atrás de uma taqueria. Quando fui pela primeira vez, nem esperava por isso! Lotaaaaado, logo depois que atravessei o primeiro espaço (quem olha de fora não dá nada!).

Os coquetéis são preparados com louvor. Lembro do Duncan comentando que falou para o barman o que queria (um similar ao preferido do Mary Celeste) e o moço falou que faria um melhor ainda. Passou um pouco de tempo – estava lotado – e Duncan pesnou que ele tivesse esquecido, já que não anotou nenhum pedido de ninguém, em nenhum momento. 5 minutos depois, voilà: IMPECÁVEL. É um típico speak easy que oferece os melhores drinks da cidade. Cheio de charme, eu não deixaria de ir.

http://www.quixotic-projects.com/venue/candelaria

52 rue de Santonge

Panic Room

Tinha um Panic Room no meio do caminho. No meio do caminho tinha um Panic Room.

Nas minhas idas – quase – diárias ao supermercado (a vida como ela é!), passava ali pela frente e ficava pensando: tenho que pesquisar, ver se é bom, o que falam… Bem ao lado de casa, tenho que vir, ao menos uma vez. Duas casas a frente, estava o Pop In, barzinho curtição que fui algumas vezes quando morei aqui, pela primeira vez (2006 a 2010).

O Panic Room é um bar diferente dos que citei antes. É um típico inferninho com um andar subterrâneo onde o DJ toca música eletrônica. Foi lá que eu, finalmente, consegui tomar um G&T que se preze no verão parisiense. Entrada grátis, gente jovem e pista de dança.

101 Rue Amelot, 75011

Glass (AND Lulu White, Dirty Dick e Lipstick: todos em Pigalle)

Lembram quando falei da região de SoPi? O Glass, que também faz parte do http://www.quixotic-projects.com/  – os mesmos do Mary Celeste e Candelaria, fica aberto até as 4 da manhã (na sexta e sábado até às 5am) – o que é raro para Paris.

Dos 4 estabelecimentos, só não cheguei a conhecer o Hero (anotado na listinha dos must go na próxima estadia em Paris). O Glass faz questão de dar continuação a vida noturna secular de Pigalle, com coquetéis excepcionais e música que obriga a gente a se movimentar.

E se eu fosse você, além do Glass, aproveitaria pra fazer um tour de bars, todos na mesma rua, no efervescente Pigalle: Lulu White, Dirty Dick e Lipstick.

7 Rue Frochot, 75009

Daroco

De um inferninho típico berlinense na capital francesa, eu pulo pra um italiano bem decorado que pode ser chamado de bar pelos drinks que oferece. O Daroco tá na moda, é lugar de ver e ser visto, no 2ème arrondissement.

Os “irmãos” Roco, Roca e Rococo anunciaram o nascimento de outro irmão (maior, por ironia): Daroco, num espaço que já foi uma boutique de Jean Paul Gaultier. Tetos altos e espelhados, a tratoria fica com cara de bar porque, ao fundo, há o Da Nico: perfeito pro “l’apéro” ou pro pós-jantar. Bom, só indo pra entender. E vale a pena, com direito a vistas pra Galerie Vivienne.

Foto: Figaro.fr

6, rue Vivienne – 75002

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